Não gosto de mudanças!!!


 Não gosto de mudanças! São necessárias?







Você já parou para pensar a respeito das mudanças que acontecem na vida? - Acredito que há de convir que, praticamente, é impossível impedi-las-las de nos atingirem, concorda? Pois é, elas simplesmente acontecem e, até certo ponto podemos afirmar que são necessárias. Quer conferir minha afirmação? Vamos lá.

Primeiramente, vamos elencar três características positivas: 

1) as coisas tornam-se mais dinâmicas e a qualidade de vida melhora;

2) cooperam para que alcancemos diferentes objetivos de maneira mais facilitada;

3) proporcionam novos olhares sobre o mundo que, anteriormente, dificilmente aconteceriam.

Certamente haveria muito mais a ser colocado, contudo, a citação tem por objetivo nos fazer refletir que nem toda mudança precisa ser encarada como desnecessária e/ou instransponível. Nisso tudo, uma coisa é certa e indiscutível: nada nem ninguém está isento de mudanças ou transformações ao longo da vida.

Partindo desse pressuposto, quero provocar a reflexão sobre o chamado Novo Acordo Ortográfico. Na verdade, o termo usado para "novo", ele mesmo já está "envelhecido", se levado em conta a data do seu lançamento firmado em 16 de dezembro de 1990, mas, só se tornou obrigatório em janeiro de 2016. 

Pense mais um pouco a respeito de "mudanças"! Você há de concordar que elas se tornam muito mais difíceis de serem cumpridas quando chegam para nós com embasamento legal, não é mesmo? - Principalmente quando dizem respeito à língua portuguesa.

O que fazer, então?

E agora, José? - Nesse caso, não há o que escolher. O jeito é adaptar-se às novas propostas de escrita, se quisermos concorrer às disputadíssimas vagas no mercado de trabalho ou em qualquer campo de estudos sistematizados. Não temos direito de escolha!

Logo, no que concerne às normas que regem o Novo Acordo Ortográfico para a língua portuguesa precisam ser vistas, revistas, observadas, apreendidas e praticadas - mesmo que não concordemos com elas. Infelizmente, há certas mudanças na vida que temos direito de escolha. Esta é uma delas.

No artigo anterior, no qual tratei a respeito do gostar ou não da língua portuguesa, intentei mostrar que o que possibilita simpatizar ou não com algo ou alguém é a maneira como nos é apresentado. Uma vez que estamos tratando de assunto relativo ainda à língua portuguesa, a coisa não é diferente.

Por exemplo: você não acharia estranho caso, ao ler uma redação ou um texto redigido por alguém, identificasse a palavra "farmácia" escrita com "ph"? Então, a mudança do "ph" para o "f" também foi uma mudança provocada por outro acordo ortográfico. Será que, à época, não causou estranheza a mudança de escrita? - Certamente!

Sugestão

Contudo, há mudanças que vieram para se estabelecerem por um período muito mais duradouro do que imaginamos e contra as quais não teremos chance de combate com êxito de vitória. Então, seguem algumas dicas para ajudar a minimizar seu entendimento: 

- Não encare o Novo Acordo Ortográfico como algo complicador nas interações;

- Apesar de parecerem inimigas, as mudanças só foram feitas para melhorar a qualidade da escrita;

- Vá estudando aos poucos, passo a passo, cada proposta de mudança na língua escrita;

- Leve em conta que todas as mudanças propostas irão aprimorar a sua competência escrita;

- E, como consequência, você sairá à frente de muitos que ainda resistem em acatar as mudanças.

Por isso, entenda que o Novo Acordo Ortográfico está facilitando nossas vidas (todos os falantes nativos de português) ao redor do mundo, já que somos ao todo nove países: Brasil, Portugal, Angola, Timor-Leste, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Guiné Equatorial: países linguisticamente unidos.

Tente enxergar que o acordo está se comprometendo a melhor integrar a comunidade lusófona no mundo e isso é muito positivo. Não se desespere. Tudo na vida é apenas uma questão de tempo. Acredite.


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